«A fragilidade com que milhares de trabalhadores estão a ser confrontados em virtude da natureza da sua relação laboral, é o exemplo acabado de como não queremos que a nossa sociedade se organize e estruture», pode ler-se no comunicado da CGTP-IN divulgado na sequência das decisões do Conselho de Ministros perante a situação de resposta à situação de pandemia.
A Intersindical lembra ainda que é preciso garantir o cumprimento de «todos os direitos dos trabalhadores», nomeadamente no que toca aos rendimentos dos que estarão de apoio à família «que não podem ser reduzidos numa altura em que se perspectiva que as suas despesas aumentem». A CGTP-IN exige o pagamento de 100% para todos e rejeita que o montante a auferir seja distinto em função do vínculo laboral.
Na nota, a organização sindical refere que a fiscalização deve ser reforçada por forma a evitar «abusos», seja «pela aplicação de férias forçadas, ou pela não renovação de contratos de trabalho».
No que se refere ao apoio às empresas, a CGTP-IN vê com «preocupação» que tenha desaparecido do comunicado do Conselho de Ministros a exclusividade reservada às micro, pequenas e médias empresas. «Numa altura em que as verbas a despender serão avultadas, não se justifica que instituições que distribuem milhões em dividendos sejam apoiadas. O momento é de equidade e solidariedade», pode ler-se na nota.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui