Segundo comunicado do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI/CGTP-IN), a sua comissão sindical foi formalmente informada pela SICMAN, na passada sexta-feira, da intenção de despedir 42 dos 120 trabalhadores que asseguram toda a operação no sistema de tratamento de bagagens, no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.
O anúncio deixou os trabalhadores surpreendidos, tanto mais que a empresa não recorreu ao lay-off ou a outro tipo de apoio quando a actividade do aeroporto era praticamente inexistente. Por outro lado, o SIESI estranha que a empresa justifique o despedimento de quase 50% da sua força de trabalho numa altura em que há uma retoma considerável dos voos e «a TAP anuncia acréscimos de 300%».
O SIESI, que tem reunião marcada com a empresa na próxima segunda-feira, diz que o processo de despedimento é «nulo», já que «tem muita informação incorrecta e não respeitou os prazos legais».
Relativamente à SICMAN, afirma que nasceu para ser utilizada «exclusivamente» como «uma fuga à contratação de trabalhadores efectivos para os quadros da ANA e depois da, então, Siemens, SA e posteriormente Siemens Logistics, Lda».
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