De acordo com dados do Ministério do Trabalho, referentes ao período 2005-2016, o ano de 2012 foi aquele em que foi registado o maior número de despedimentos colectivos e, desde então, verificou-se uma queda gradual, baixando para menos de metade em 2016.
Neste ano, foram despedidos 4712 trabalhadores, na sequência de 421 despedimentos coletivos.
Em 2012, em plena crise económica e em período de austeridade, os despedimentos colectivos quase duplicaram em relação ao ano anterior e deixaram sem trabalho 10 488 pessoas.
O número de despedimentos colectivos e de trabalhadores abrangidos pelos mesmos recuou em 2016 para valores próximos dos registados em 2008, ano em que foram comunicados 405 despedimentos colectivos que abrangeram 3530 trabalhadores.
De acordo com os dados da Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), em 2005 foram comunicados 109 despedimentos coletivos que permitiram a saída de 739 trabalhadores.
De acordo com a lei em vigor, é despedimento colectivo aquele que ocorre numa empresa, em simultâneo ou sucessivamente, no período de três meses e que abrange pelo menos dois trabalhadores, em empresas com menos de 50 funcionários, ou cinco trabalhadores, em empresas com pelo menos 50 trabalhadores.
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