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É preciso alertar os trabalhadores e responder à ofensiva que aí está

Afirmações de Tiago Oliveira, na concentração dos trabalhadores da Exide em greve. O secretário-geral da CGTP-IN abordou ainda as questões relativas a «deturpações sobre a central sindical e a sua acção».

CréditosFilipe Amorim / Agência LUSA

Nesta iniciativa, a propósito da Semana de Luta da CGTP-IN, a decorrer entre 20 e 27 deste mês, Tiago Oliveira valorizou o vasto conjunto de acções, nomeadamente os plenários marcados para estes dias em todos os sectores, no sentido de dar resposta, na perspectiva do secretário-geral da CGTP-IN, à «necessidade de esclarecimento e discussão com os trabalhadores sobre a momento que atravessamos, as medidas que constam no programa do governo e os perigos que encerram». Mas também para «alertar os trabalhadores e construir, em unidade e tendo como base os problemas concretos de cada local de trabalho, a resposta que se exige para a ofensiva que aí está contra os salários, os horários, os vínculos e a contratação colectiva».

Tiago Oliveira chamou ainda a atenção para o facto de os trabalhadores saberem que há dinheiro e que «a riqueza que produzem com o seu trabalho é mais do que suficiente para que todos possam viver com dignidade, e recusam que essa riqueza continue a engrossar os enormes lucros dos grupos económicos enquanto a maioria que vive do seu trabalho passa dificuldades».

Entretanto, o Secretário-geral da CGTP-IN, falou também sobre questões suscitadas «face a deturpações sobre a CGTP-IN e a sua acção», sublinhando que «a nenhum trabalhador que se queira associar ou a nenhum delegado ou dirigente sindical é perguntado a que partido pertence» e que os dirigentes e delegados que compõem a central sindical «vêm dos locais de trabalho e são eleitos pelos trabalhadores, seus colegas de trabalho».

Tiago Oliveira fala sobre as decisões que definem a intervenção da central, para afirmar que elas «saem do funcionamento regular e da discussão colectiva dos órgãos e desses representantes eleitos pelos trabalhadores». Por outro lado, reafirma a CGTP-IN como a grande central sindical dos trabalhadores portugueses, «que, no último congresso, apresentou 110 mil novos sindicalizados e tem neste momento mais de meio milhão de trabalhadores associados».

Em relação ao último Congresso, Tiago Oliveira realça «os critérios de unidade na composição dos órgãos da central, iguais aos dos congressos anteriores. Ninguém foi excluído», sublinha. O secretário-geral da CGTP esclarece que «houve um núcleo reduzido de dirigentes que quiseram impôr uma ruptura com esses critérios e se recusaram a integrar a Comissão Executiva, porque tal propósito não foi aceite. É, por isso, inaceitável que se diga que foram excluídos», considerando que «a possibilidade da sua inclusão continua aberta».

Ainda a propósito da semana de esclarecimento, acção e luta, Tiago Oliveira sublinhou a importância das muitas acções marcadas para os próximos dias.

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