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EDP repete «inaceitável prática de adiar» aumentos salariais

A EDP arrastou as «questões prévias» ao longo da primeira sessão de negociação da alteração da tabela salarial. Os trabalhadores exigem que a contraproposta seja entregue no dia 29.

António Mexia. Foto de arquivo. .
CréditosMiguel A. Lopes / Agência LUSA

Na informação distribuída nos locais de trabalho, a comissão negociadora sindical (CNS) da Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas (Fiequimetal/CGTP-IN) afirma mesmo que a primeira reunião de negociações da tabela salarial, no dia 22, «não existiu», manifestando o receio de que esta postura se comece a tornar um hábito.

«Já noutras vezes se verificou que os representantes da EDP prolongam excessivamente a discussão de questões prévias. Nesta, o tema da revisão salarial foi empurrado para o final da terceira hora de reunião, limitando-se a parte patronal a dizer que não tinha contraproposta», pode ler-se numa nota divulgada à imprensa.

A CNS/Fiequimetal exige que no dia 29, data da próxima reunião, a EDP apresente uma contraproposta que permita uma conclusão deste processo. Na sua proposta de alteração da tabela salarial para 2020, que foi discutida nos locais de trabalho e aprovada em plenário nacional de delegados, a Fiequimetal exige um aumento substancial dos salários para todos os trabalhadores.

A estrutura sindical afirma que para a EDP é perfeitamente viável dar resposta às reivindicações dos trabalhadores. «Tendo em conta os chorudos lucros obtidos ao longo dos últimos anos, pode aumentar condignamente os salários dos trabalhadores», frisa.

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