Durante o período de confinamento, a Tabaqueira nunca parou a sua laboração e o refeitório esteve sempre a funcionar, lembra o Sindicato da Hotelaria do Sul (CGTP-IN) em comunicado.
Considerando que a Eurest não pode invocar a quebra de receitas e de refeições, o sindicato considera que não há desculpa para despedir estes nove trabalhadores, abrangidos pelo segundo despedimento colectivo que a empresa está a realizar a nível nacional, e que foi anunciado no Dia Internacional da Mulher, envolvendo 146 trabalhadores, dos quais 141 mulheres.
«Nunca pesou sobre estes trabalhadores, na grande maioria mulheres, qualquer reclamação sobre a sua conduta ou queixa por não cumprirem as suas obrigações profissionais», pode ler-se na nota.
Assim, o sindicato considera que o despedimento não tem fundamento e que a verdadeira razão se prende com a estratégia da Eurest em livrar-se dos trabalhadores mais velhos e experientes», acabar com as categorias e a valorização profissional, e tentar limitar a organização sindical a nível nacional nas cantinas e refeitórios que explora.
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