Em nota divulgada pela União de Sindicatos de Setúbal (USS/CGTP-IN), a estrutura sindical classifica este despedimento colectivo como um verdadeiro «despedimento lucrativo», uma vez que a Eurest contratou recentemente trabalhadores através de empresas de trabalho temporário para «reduzir as condições de trabalho» e a «intensificar a exploração».
O facto de a empresa ter recorrido ao lay-off e, passado dois meses, liquidar 122 postos de trabalho, significa que beneficiou de todos os apoios «pagos pelos contribuintes» e agora avança para o despedimento.
«Agrava ainda mais o facto de estarmos a falar de uma multinacional do grupo inglês Compass, que todos os anos tem um volume de negócios superior a 100 milhões de euros», pode ler-se na nota.
Os trabalhadores afectados pelo despedimento e que prestam serviço no terminal fluvial do Barreiro (Soflusa) estiveram entre os participantes desta greve e do protesto promovido junto à sede da empresa, na Amadora.
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