Os professores consideram que a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2020, que agora transita para a fase de debate na especialidade, «passa ao lado da Educação». «Esta área mantém-se financeiramente estagnada, após uma década em que o financiamento público foi reduzido em 12%», denunciam em nota à imprensa.
A Federação Nacional de Professores (Fenprof/CGTP-IN) vai realizar um cordão humano em frente à Assembleia da República, a 17 de Janeiro, à tarde, durante o debate de especialidade sobre Educação, para não ficar «de fora da agenda negocial».
A estrutura sindical marcou ainda uma greve nacional de educadores e professores para dia 31 de Janeiro, e convocou todos os docentes para a participação na Manifestação Nacional da Administração Pública que se realizará nesse dia, em Lisboa.
Lembrando que as escolas não vêem reforçados os seus orçamentos e que os professores continuam sem ter recuperado o tempo de serviço, a Fenprof referiu ainda a questão do acesso à aposentação e dos abusos nos horários de trabalho.
Tal como os restantes trabalhadores da Administração Pública, «repudiam a provocação dos 0,3%», e criticam o aprofundamento do processo de municipalização da Educação.
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