«Das reuniões com o Governo não tem vindo nada de novo», admite Ana Avoila

Frente Comum ameaça Governo com greve nacional

No dia 6 de Outubro termina o prazo dado ao Governo pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (CGTP-IN) para a apresentação de propostas de aumentos salariais em 2018. Se o Executivo não reagir à chamada será marcada uma greve nacional.

Frente Comum admite mais contestação se não houver alterações em vários assuntos
CréditosRodrigo Antunes / Agência Lusa

O aviso partiu da coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, esta terça-feira. Numa conferência de imprensa, em Lisboa, Ana Avoila admitiu que, «das reuniões com o Governo não tem vindo nada de novo, pelo contrário».

Portanto, acrescentou, se o Executivo de António Costa «não inverter a situação, não descongelar salários, não fizer propostas de aumentos salariais, não fizer o descongelamento de posição remuneratória para todos [...], a Frente Comum avançará com uma grande greve nacional». 

A valorização do salário é a reivindicação por excelência da Frente Comum, que exige aumentos salariais de 4% para o próximo ano, com um mínimo de 60 euros para todos os trabalhadores.

Além desta, os sindicatos da Administração Pública exigem que o Governo apresente propostas para que todos os trabalhadores cumpram 35 horas de trabalho semanal, contemplando assim os que têm contrato individual de trabalho, e que o subsídio de refeição deixe de ser sujeito a impostos.

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