A preocupação é manifestada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pesca (SIMAMEVIP/GCTP-IN) tendo em conta que milhares de trabalhadores do sector vêem o seu futuro marcado pela «incerteza».
«Não escamoteamos a realidade concreta do sector, em que proliferam pequenas empresas em que os donos/trabalhadores das mesmas também atravessam enormes incertezas quanto ao futuro», afirma o sindicato em comunicado, acrescentando que os apoios negociados entre a Confederação do Turismo e o Governo «não bastam», e que boa parte deles são canalizados para as grandes empresas do sector.
A organização sindical entende que as soluções não podem passar por exigir «mais sacrifícios aos trabalhadores», nomeadamente com o prolongamento do lay-off, que tem reduzido os rendimentos de quem trabalha e transferido os custos das empresas para a Segurança Social.
Pelo contrário, as medidas do Governo devem ser canalizadas «para salvaguardar o emprego e os rendimentos dos trabalhadores», sublinha o sindicato, lembrando que este é um sector que gerou «enormes lucros nos últimos anos».
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