Uma das razões que levaram os trabalhadores da Fundação Côa Parque a aderir à greve convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública prende-se com a degradação das suas condições de trabalho.
A dispensa de pessoal essencial que se tem verificado nos últimos meses é apontada pelos trabalhadores, designadamente guias e assistentes operacionais. A título de exemplo, referem que, só entre Setembro e Novembro, foram dispensados três guias e três assistentes operacionais.
Neste momento, a falta de pessoal na fundação coloca em causa a segurança e a manutenção dos núcleos de arte rupestre, que voltam a não ter ninguém que assegure a sua vigilância, afirmam os trabalhadores em nota enviada ao AbrilAbril.
Além disso, está em causa a qualidade de vida dos guias que restam e cujas escalas os obrigam, por vezes, a ter apenas meia hora de almoço.
Também é afectado o funcionamento dos restantes serviços da fundação, que viram igualmente diminuir o número de trabalhadores.
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