Em comunicado, a frente sindical, composta pela Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) e mais quatro sindicatos, explica que a tutela, contrariamente à administração do metropolitano, deu garantias que vão ao encontro das exigências dos trabalhadores, motivo pelo qual a greve de 19 de Abril foi suspensa.
Entre as principais exigências estavam a contratação de mais trabalhadores, mais meios para assegurar a reparação e manutenção dos comboios, de forma a resolver o grande número de comboios parados, e os aumentos salariais, que estão congelados desde 2009.
Entre os compromissos assumidos, a Fectrans realça a abertura de concursos até Maio para a contratação de 53 trabalhadores, 23 para a manutenção e de 30 para a área das estações, a entrada em circulação até Junho de 94 unidades de transporte, a reabertura dos processos negociais do acordo de empresa e de carreiras, entre outros.
«Contudo, hoje como no passado, reafirmamos que continuaremos atentos e vigilantes. Assim, caso não se concretizem os compromissos assumidos, tomaremos as medidas que em cada momento entendermos mais adequadas, na defesa dos direitos e garantias dos trabalhadores», afirmam no comunicado.
A 26 de Março, os sindicatos entregaram o pré-aviso de greve ao Ministério do Ambiente, que detém a tutela dos transportes, e à empresa, com antecedência, de modo a que ainda fosse possível encontrar uma solução sem ter que penalizar os utentes nem os trabalhadores.
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