«Houve muitos trabalhadores que, no fim de Março, não receberam a totalidade dos dois terços [do salário] por falta de pagamento da Segurança Social às empresas que acabaram por pagar só os 30% que lhes dizem respeito», disse à agência Lusa a secretária-geral da CGTP-IN.
A questão foi levada pela Intersindical à reunião desta terça-feira da concertação social, realizada por videoconferência. Segundo Isabel Camarinha, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, disse que «já estão a ser pagas as verbas relativas aos pedidos de Março e que estão a tentar pagar também os de Abril».
Os trabalhadores em lay-off simplificado (redução do horário ou suspensão do contrato) recebem dois terços da sua remuneração ilíquida normal, sendo 70% dessa verba financiada pela Segurança Social e 30% pela entidade empregadora.
A CGTP-IN voltou ainda a defender que a compensação que é paga aos trabalhadores em lay-off simplificado deve incluir «toda a remuneração», sublinhando que «não é isso que está a acontecer».
Outra questão abordada na reunião de ontem foi o reforço da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e as medidas que deverão ser adoptadas na retoma gradual da actividade.
Estes temas serão «aprofundados» numa reunião entre a CGTP-IN e a ministra do Trabalho, marcada para a tarde de quinta-feira, disse Isabel Camarinha.
Com agência Lusa
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