Jovens de todo o País e de variados sectores de trabalho são esperados hoje, em Lisboa, na manifestação nacional da Interjovem (CGTP-IN), inserida no Dia Nacional da Juventude. O protesto parte às 15h do Cais do Sodré rumo à Assembleia da República.
O protesto tem como objectivo contestar a enorme precariedade sentida nos locais de trabalho, que se reflecte em baixos salários, horários desregulados e vínculos precários para milhares de trabalhadores.
Em declarações à Lusa, João Barreiros, coordenador da Interjovem, afirmou que esta é uma realidade que se acentuou nos últimos anos, sendo esperada uma grande participação para exigir melhores condições de trabalho e o «fim das normas gravosas do Código de Trabalho».
A actual situação de «subcontratação e aluguer de mão-de-obra, seja no público ou no privado», através de empresas de trabalho de temporário, é outro ponto apontado. Os trabalhadores exigem uma solução, nomeadamente que a «cada posto de trabalho permanente corresponda um vínculo de trabalho efectivo».
Em nota, a CGTP-IN afirma que a precariedade é neste momento o principal problema e flagelo, tendo impactos profundos no desemprego, na instabilidade e na vida pessoal, responsável ainda pela baixa natalidade e os problemas demográficos com que o País se confronta.
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