Em comunicado divulgado pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte/CGTP-IN) e pelo Sindicato da Indústria e Comércio Petrolífero (Sicop) é referido que os trabalhadores exigem à administração da Galp e ao Governo a reversão da decisão de encerramento da refinaria.
Defende-se, pelo contrário, o investimento em alternativas sustentáveis, em paralelo com a actividade existente, no caminho da transição energética «justa e socialmente sustentável».
Na próxima terça-feira, dia 12, deverá sair de junto da refinaria, em Leça da Palmeira, uma caravana de motociclos e automóveis, em direcção aos Paços do Concelho de Matosinhos, pelas 15h, onde se realizará à chegada um plenário de trabalhadores.
Sublinhando que a refinaria do Porto é essencial para o desenvolvimento da região e para a soberania do País, insiste-se que a Petrogal deve ser colocada «ao serviço dos portugueses e não do grande capital».
Lembrando que a refinaria contribui para as exportações do País, com aproximadamente 480 milhões de euros anuais, os sindicatos referem também que, do ponto de vista regional, o seu encerramento acarreta a perda de 500 postos de trabalho com vínculo à Petrogal e cerca de mil postos de trabalhos que dizem respeito a prestadores de serviços que trabalham diariamente nas instalações.
«O encerramento da refinaria é mais um passo para a desindustrialização da região Norte do País, contribuindo de forma significativa para o desequilíbrio da balança comercial, devido ao aumento de importações», pode ler-se no comunicado.
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