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Misericórdias procuram degradar condições de trabalho

O acordo, que o CESP não subscreveu, pretende aumentar os horários laborais sem acréscimos salariais e estabelecer apenas um dia de descanso semanal.

Créditos / Notícias UP

Em 2016, foi negociado e aplicado em algumas Santas Casas de Misericórdia (SCM) um acordo colectivo de trabalho cujo primeiro subscritor é a Santa Casa da Misericórdia de Abrantes.

Algumas instituições, através de acordos individuais, tentam aplicar este acordo a todos os trabalhadores, mesmo aos sindicalizados no Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP/CGTP-IN), que não o subscreveu.

Em comunicado, o CESP lembra que recusa este acordo devido a um conjunto de aspectos negativos, designadamente a possibilidade de os profissionais trabalharem mais quatro horas por dia, com o limite de 50 horas semanais, num período de referência de oito semanas, sem qualquer acréscimo salarial.

O sindicato denuncia ainda a possibilidade de alguns trabalhadores passarem a ter apenas um dia de descanso semanal, ou seja, seis dias de trabalho por semana e de ser imposta uma interrupção até quatro horas para o período de refeição, sujeitando muitos a estar longe das suas famílias por mais de 12 horas.

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