|despedimento colectivo

O pão que o diabo amassou

Depois de ter fechado as portas ao público no passado dia 17, a padaria Arte Branca, em Matosinhos, promove o despedimento colectivo dos seus trabalhadores, em condições denunciados como «miseráveis».

Créditos / paodeforma

Os trabalhadores da padaria Arte Branca, em Matosinhos, foram colocados no dia 1 de Março na situação de férias forçadas pela empresa, sem pagamento do respectivo subsídio, na sequência de passos iniciados pela sua gerência visando promover um despedimento colectivo.

A iniciativa foi tomada pela empresa na sequência do encerramento do estabelecimento ao público, no passado dia 17 de Fevereiro.

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte (Sindicato de Hotelaria do Norte/CGTP-IN) denuncia «um clima inaceitável de pressão sobre os trabalhadores», afim de estes «aceitarem condições de despedimento miseráveis».

Em notícia publicada na página do sindicato, este afirma que «a padaria estava a trabalhar bem» não havendo «motivo para o despedimento coletivo». Além disso, alerta, há trabalhadores que ainda não receberam o salário de Fevereiro.

Além disso, segundo o Sindicato de Hotelaria do Norte/CGTP-IN, «a empresa não respeitava os direitos dos trabalhadores, não pagava o trabalho em dia feriado, não aplicava a contratação colectiva nem da hotelaria nem da panificação, prejudicando os trabalhadores no horário especial, nas diuturnidades e salários».

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