Os 29 trabalhadores, tal como os seus colegas, foram contratados através da rede de cinco empresas de trabalho temporário que a Altice utiliza no call center da Região Autónoma da Madeira, com contratos de 15 dias, apesar de cumprirem tarefas que correspondem a necessidades permanentes da empresa de telecomunicações.
Há trabalhadores há mais de quatro anos nesta situação, numa clara violação da lei por parte da Altice. Segundo fonte conhecedora, grande parte dos 29 visados são trabalhadores sindicalizados, uma situação que não será alheia à intenção de despedimento.
O PCP realizou esta manhã uma iniciativa de solidariedade com os trabalhadores que a Altice pretende despedir, que contam também com o apoio do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual (Sinttav/CGTP-IN), que caracteriza como «lei da selva» as condições em que os operadores do call center da transnacional no Funchal trabalham, sujeitos a forte pressão e coacção.
O dirigente comunista Edgar Silva, que participou na acção desta manhã, exigiu a «imediata intervenção do Governo Regional» face à situação.
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