Durante o dia de hoje estão previstas concentrações, convívios e iniciativas culturais, desportivas e lúdicas em várias localidades do continente e das regiões autónomas.
Em Lisboa, as comemorações do Dia Internacional do Trabalhador arrancam durante a manhã na já tradicional Corrida Internacional, com partida e chegada no Estádio 1.º de Maio.
Às 15h, haverá desfile entre a Praça do Martim Moniz e a Alameda D. Afonso Henriques, onde terá lugar um comício com a participação do secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.
No mesmo horário, a Avenida dos Aliados, no Porto, recebe um comício e uma manifestação, e em Guimarães, no distrito de Braga, realizam-se intervenções sindicais e uma manifestação no Largo do Toural.
Na cidade de Évora, além de um passeio de bicicleta, o programa das comemorações integra uma exposição alusiva ao 40.º aniversário da União dos Sindicatos de Évora (CGTP-IN).
Em Faro, no Algarve, a manhã é dedicada às crianças, seguindo-se um piquenique e, às 16h, uma manifestação.
Em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel (Açores), as comemorações do 1.º de Maio realizam-se no Parque Florestal Pinhal da Paz com iniciativas desportivas e culturais, intervenção sindical e sardinhada.
No Funchal, o Jardim Municipal recebe pela manhã um arraial madeirense. A partir das 16h30, haverá uma concentração junto à Assembleia Legislativa da Madeira.
Homenagear os que lutaram pela liberdade
No dia 1 de Maio de 1886, uma jornada de luta pela redução do horário de trabalho para as oito horas foi violentamente reprimida pelas autoridades dos EUA, que assassinaram dezenas de trabalhadores e condenaram à
forca quatro dirigentes sindicais.
A CGTP-IN realça num comunicado que a data homenageia também as mulheres e homens que, durante a ditadura fascista de Salazar, lutaram pela liberdade e por melhores condições de vida e de trabalho, por emprego com direitos, salários e horários dignos.
Hoje, como já 133 anos, os trabalhadores não abdicam da luta pela redução dos horários, por melhores condições de trabalho e pelo emprego com direitos, a fim de acabar com a precariedade.
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