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«Acção histórica» foi convocada pela Fenprof

Professores do ensino privado protestam em Lisboa

Os professores do ensino privado realizaram um protesto considerado «histórico» pela Fenprof, em defesa das suas condições de trabalho e da contratação colectiva.

Os docentes do ensino privado criticam os sindicatos da UGT por terem assinado um acordo «em troca de parte do vencimento dos docentes aderentes». Na foto, concentração dos professores do ensino particular e cooperativo junto à sede da associação patronal, em Lisboa. 28 de Outubro de 2017
Créditos / Fenprof

Várias dezenas de professores do ensino particular e cooperativo, artístico especializado e profissional concentraram-se esta tarde junto às instalação da Confederação Nacional de Educação e Formação (CNEF, associação patronal do sector) para protestarem contra a pressão a que estão a ser sujeitos para subscreverem o contrato colectivo de trabalho negociado com os sindicatos da UGT «nas costas dos trabalhadores».

De acordo com Graça Sousa, coordenadora nacional da Federação Nacional de Professores (Fenprof/CGTP-IN) para este subsistema de ensino, esse contrato colectivo «não serve os interesses dos docentes e afronta os mais elementares direitos laborais». A Fenprof reclama da CNEF a abertura de negociações para um outro instrumento de regulação colectiva do trabalho que respeite a lei de bases e o estatuto do ensino particular e cooperativo.

Os docentes, oriundos de todo o País, seguiram em direcção do Ministério da Educação, de quem exigem uma acção para permitir um acordo com a CNEF «que contemple um horário lectivo igual ao do ensino público, bem como tabelas salariais e carreiras docentes semelhantes».

Na resolução aprovada no final da acção, reivindicam ainda a fiscalização e o controlo do financiamento público às escolas privadas e o reconhecimento de todo o seu tempo de serviço, independentemente de ter sido prestado no ensino público ou privado.

Já na passada quarta-feira, a Fenprof promoveu uma concentração junto ao Colégio dos Carvalhos, em Vila Nova de Gaia, onde foi lançada uma petição exigindo a «aprovação urgente de um contrato colectivo de trabalho» para os docentes do sector.

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