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À proibição de plenários, trabalhadores respondem com luta

A multinacional norte-americana Visteon, em Palmela, proibiu a realização de plenários para discussão do caderno reivindicativo, alegando que «os tempos dos plenários de trabalhadores estão ultrapassados».

Piquete de greve dos trabalhadores da Visteon, 8 de Abril de 2019
Créditos / SIESI

Para defender o direito de reunião dos trabalhadores, posto em causa pela empresa, o Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI/CGTP-IN) convocou greves parciais para ontem à tarde e para esta quinta-feira, da 1h à 1h30.

Em comunicado, a organização sindical apelou à participação dos trabalhadores, sublinhando que é necessário «protestar hoje para defender o amanhã».

«Fomos confrontados com um entendimento de que os tempos de plenário já teriam sido ultrapassados», afirma o SIESI, denunciando que a empresa tenta desta forma inverter a «crescente» luta dos trabalhadores pelos seus direitos.

Neste sentido, a estrutura sindical sublinha que a participação nestas greves parciais as transforma em «acções privilegiadas de discussão da situação» e que os direitos em 2020 «vão ter que melhorar».

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