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Protesto contra a degradação salarial e desvalorização profissional nas IPSS

A concentração desta quarta-feira pretende denunciar uma realidade que é fruto da «política de baixos salários» praticada pelas entidades empregadoras com o aval dos sucessivos governos.

Manifestação dos trabalhadores das IPSS, no Porto, 27 de Março de 2019
Créditos / CESP

Convocado pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN) e pelos sindicatos que a compõem, o protesto será junto do Ministério do Trabalho, na Praça de Londres (Lisboa), no próximo dia 23 Setembro, às 15h.

A FNSTFPS defende que os trabalhadores do sector social são «indispensáveis» ao «bem estar, segurança e equilíbrio dos indivíduos, das comunidades e das populações mais frágeis e vulneráveis» e que os últimos meses demonstraram a importância e o valor deste sector, por serem considerados «essenciais» e «merecerem louvores» por parte das populações e governantes.

Porém, na primeira reunião de negociação, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) recusou a actualização das matérias pecuniárias propostas pela FNSTFPS, critica a estrutura sindical.

Durante mais de metade do ano os trabalhadores das IPSS vêem os seus salários serem «ultrapassados» pelo salário mínimo, acusa a FNSTFPS, para além de esta actualização não poder ser considerada como valorização salarial.

Greve por aumentos salariais na «linha da frente»

Os trabalhadores das IPSS estarão em greve no dia 1 de Outubro, reivindicando um aumento mínimo de 35 euros no salário, este ano, e a valorização da carreira destes profissionais da «linha da frente».

O pré-aviso foi enviado pela Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços (FEPCES/CGTP-IN) para o Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, para a Direcção Geral do Emprego e Relações de Trabalho (DGERT) e para a CNIS.

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