«Tendo em conta a carência de enfermeiros que é reconhecida na instituição e tendo sido prometido um contrato efectivo em ambos os casos, só podemos concluir que se trata de actos discriminatórios e desumanos», afirma o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN) em nota.
Em causa está a não renovação do contrato a uma enfermeira grávida e a outra com uma doença degenerativa, no Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC). Para o sindicato, os dois exemplos são «ilustrativos de uma realidade laboral que viola a Constituição da República Portuguesa», promove a precariedade e discrimina trabalhadores, em particular jovens e mulheres.
«Quando muito se fala da baixa natalidade no nosso país, é preciso ir às causas e a precariedade é uma delas», pode ler-se na nota.
O SEP insiste que, pelo contrário, é necessário «valorizar» os enfermeiros fazendo corresponder vínculos efectivos às necessidades permanentes, reconhecendo devidamente os «heróis» que estão na linha da frente do combate ao surto epidémico de Covid-19 e da defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
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