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Salários em atraso levaram à greve na Provise

Contra a «constante violação dos direitos laborais», os trabalhadores da empresa de segurança privada Provise, que opera na Madeira e nos Açores, estiveram em greve no passado dia 1 de Agosto.

Os trabalhadores em greve concentraram-se junto à sede da empresa e à Inspecção Regional do Trabalho a gritar palavras de ordem
Créditos / STAD

Os trabalhadores em greve concentraram-se junto à sede da empresa e à Inspecção Regional do Trabalho, em Ponta Delgada, para mostrar o seu descontentamento perante a passividade das autoridades oficiais em actuar.

Numa demonstração de que «a luta compensa», no próprio dia da greve muitos trabalhadores da Provise nos Açores receberam remunerações que tinham em atraso, como o subsídio de alimentação, informou em nota o Sindicato dos Trabalhadores de Actividades Diversas (STAD/CGTP-IN).

A greve foi convocada porque, revela o sindicato, a empresa não cumpre o Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) aplicável ao sector, bem como o contrato colectivo celebrado com a Câmara do Comércio de Ponta Delgada e outras estruturas sindicais.

Acresce que os salários e o subsídio de alimentação não são pagos no último dia útil de cada mês; os subsídios de Natal e de férias são pagos em duodécimos; o trabalho suplementar é pago de forma ilegal; e a empresa impõe horários de trabalho de 12 horas diárias sem o consentimento do trabalhador, pode ler-se na nota.

O STAD considera que esta foi uma «grande luta», com muito boa adesão e dinâmica, uma vez que, na concentração, os trabalhadores estiveram continuamente a gritar palavras de ordem a exigir que a lei fosse respeitada.

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