A vígilia desta sexta-feira dos trabalhadores do sector do táxi vai decorrer entre as 14h e as 20h, em frente ao Ministério do Ambiente, em Lisboa. Até lá, o grupo de trabalho do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos (STRUP/CGTP-IN), que acompanha o sector do táxi, tem agendadas várias acções de contacto e discussão com os trabalhadores em torno da defesa dos seus direitos e reivindicações.
A par da regulamentação do sector do transporte individual, exigem a garantia da negociação com vista a actualizar a contratação colectiva existente, e assim alcançarem a valorização dos salários e a dignificação da profissão. Ao mesmo tempo, alertam para a importância da fiscalização das relações de trabalho, de forma a combater a precariedade.
Num comunicado dirigido aos trabalhadores, o STRUP denuncia que, graças à falta de fiscalização por parte das entidades competentes, foram-se introduzindo regras de prestação de trabalho que desrespeitam a legislação e a contratação colectiva, e que, no quadro da actual pandemia, deixaram os trabalhadores desprotegidos.
O sindicato regista que, «associadas à rendição dos governos relativamente aos grupos multinacionais que começaram a operar em Portugal», estas práticas criaram uma concorrência desleal.
Neste sentido, e perante o que diz ser um «quadro de degradação», o STRUP assume que cabe ao Governo definir se quer salvar o sector ou se vai deixá-lo afundar-se «com a perda de milhares de postos de trabalho, destruindo assim a vida de muitos trabalhadores e pequenos e médios empresários».
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