Numa nota divulgada anteontem, a Federação dos Sincatos de Transportes e Comunicações (Fectrans/CGTP-IN) afirma que recebeu do Ministério do Trabalho a informação que o pedido para publicação da caducidade do acordo de empresa acabou indeferido.
Segundo a Fectrans, a decisão da tutela reforça as suas reivindicações, das quais exige «o cumprimento integral do acordo de empresa a todos os trabalhadores e que, na base dele, se proceda à sua revisão e alargamento da aplicação a todas as empresas do grupo EVA/Barraqueiro».
O grupo EVA Transportes, detido pela Barraqueiro, opera sobretudo na região algarvia, com uma rede de várias empresas rodoviárias de passageiros – tais como a Frota Azul, Translagos, Próximo e Mundial Turismo. Tal esquema, comum a outros grandes grupos económicos, permite a exclusão de um grande conjunto de trabalhadores da contração colectiva.
Apesar de frustada, a Fectrans diz não ter dúvidas que a administração da EVA «vai continuar a tentar atingir os seus objectivos com vista a aumentar a exploração dos trabalhadores». Razão pela qual, afirma a estrutura, que a «luta em curso tem de ser redobrada» e, caso não haja uma resposta do grupo EVA, «só resta o desenvolvimento de novas lutas, que iremos discutir com os trabalhadores na próxima semana».
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