Os trabalhadores da Água do Fastio aprovaram na passada quinta-feira, num plenário realizado na unidade de Chamoim, em Terras de Bouro (distrito de Braga, Serra do Gerês), o caderno reivindicativo apresentado entretanto à administração da empresa.
No documento, os trabalhadores destacam que a administração «nunca foi sensível» às dificuldades económicas e sociais sentidas, particularmente, naquela região e sublinham a necessidade de «combater com afinco» a desvalorização das suas funções, uma vez que, criticam, os seus salários não acompanharam a subida do salário mínimo nacional.
Do conjunto de reivindicações, destaque para a fixação na empresa, a curto prazo, de um salário mínimo acima de 850 euros, bem como a implementação de um refeitório com refeições gratuitas e gerido pela empresa ou, em alternativa, o pagamento de um subsídio de alimentação no valor de 6,5 euros.
Os trabalhadores reclamam ainda a redução do horário semanal para as 35 horas, a implementação de 25 dias úteis de férias e a efectivação de um sistema de diuturnidades.
O caderno reivindicativo foi remetido à administração da Água do Fastio na sexta-feira e o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab/CGTP-IN) declarou o seu apoio a esta luta.
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