A decisão foi tomada num plenário de trabalhadores realizado esta segunda-feira, 29. Na resolução aprovada então lê-se que, ao longo dos últimos sete anos, os trabalhadores da Amarsul sofreram um «ataque brutal» aos seus rendimentos, «consequência dos cortes de salários, do aumento do custo de vida e do aumento da carga fiscal».
Frisam que, praticamente dois anos após a privatização da empresa pelo governo do PSD e do CDS-PP, que a SUMA/Mota-Engil, enquanto accionista maioritário da empresa, «insiste em não aumentar os salários, e não respeitar alguns direitos consagrados nos acordos de empresa em vigor», e tenta bloquear a contratação colectiva.
Os trabalhadores denunciam ainda que «a grande medida tomada até hoje» pelo novo accionista foi a distribuição dos «mais de 6,8 milhões» de lucros obtidos pela empresa, nomeadamente os acumulados ao longo de anos sob gestão pública, e sublinham que a Amarsul «tem todas as condições para que os trabalhadores beneficiem de uma justa valorização salarial e profissional».
No próximo sábado, dia 3, participam na manifestação que a CGTP-IN realiza em Lisboa, sob o lema «Valorizar o Trabalho e os Trabalhadores», para «expressar e dar força às razões da sua luta».
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