Para quem diz que lutar não dá em nada, os trabalhadores da Rádio Popular respondem com o seu exemplo. Estiveram em greve dia 6 de Abril, não ficaram em casa e realizaram uma concentração em frente à sede da empresa.
Os trabalhadores queixavam-se que a empresa optava por não ouvir as reivindicações dos trabalhadores e após a realização de várias reuniões nenhum dos compromissos assumidos pela empresa foi cumprido.
No quadro das exigências constava a regularização das carreiras profissionais e a negociação do caderno reivindicativo, uma vez que os trabalhadores não queriam continuar à mercê de prémios cada vez mais insuficientes, elevados e difíceis, onde a tendência era de dificultar e impossibilitar o acesso aos mesmos. Assim, a greve passou por exigir aumentos dos salários e pela valorização das carreiras profissionais.
A greve de dia 6 de Abril teve uma enorme adesão e o abaixo-assinado centenas de assinaturas, recolhidas de norte a sul do país, o que obrigou à alteração da realidade na Rádio Popular.
De acordo com nota de imprensa do CESP, «apesar de ainda aquém das justas reivindicações», a luta organizada dos trabalhadores garantiu o aumento de todos os salários e a criação de três níveis de categoria profissional com valores de 820 euros, 800 euros e 780 euros.
O CESP ressalva que ainda não são conhecidos os critérios para a atribuição destes níveis salariais, que considera «ainda insuficientes», mas que representam já um avanço significativo nos direitos dos trabalhadores da Rádio Popular.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui