O anúncio foi realizado em comunicado aos trabalhadores, assinado por várias estruturas sindicais que estão presentes nas negociações, afectas à Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN).
A Fiequimetal afirma que na última reunião de negociação salarial, em Janeiro, a Comissão Negocial Patronal, confrontada com a imposição da direcção da ThyssenKrupp Elevadores na alteração do horário de trabalho, acabou por assumir o compromisso de anular a entrada em vigor dos turnos.
Realçando que tal já foi entretanto cumprido, as estruturas sindicais salientam que se «comprova que a luta traz resultados» e valorizam «a participação e a afirmação dos trabalhadores contra a tentativa de imposição de horários por turnos em toda a empresa».
Em causa estava a resposta ao caderno reivindicativo dos trabalhadores, que tocou só num ponto, nos aumentos salariais para 2019. Em troca de aumentos salariais de 30 euros até salários de mil euros e de 15 euros para os seguintes, a empresa exigia a aceitação geral de novos horários de trabalho «mais penosos».
Em resposta, os trabalhadores avisaram que iam ser «anunciadas formas de luta na Thyssenkrupp Elevadores», caso se mantivessem os horários, deixando a ressalva de que tal dependia da postura na próxima reunião com a administração.
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