O aviso é deixado em comunicado, assinado por várias estruturas sindicais que estão presentes nas negociações, afectas à Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal/CGTP-IN).
No documento, os representantes dos trabalhadores afirmam que «podem ser anunciadas formas de luta na Thyssenkrupp Elevadores», mas deixam a ressalva que ainda esperam «soluções para responder ao caderno reivindicativo», na reunião de hoje com a administração.
Em causa está a resposta da Thyssenkrupp Elevadores ao caderno reivindicativo dos trabalhadores, que tocou só num ponto, nos aumentos salariais para 2019. Tal proposta, de 30 euros até salários de mil euros e de 15 euros para os seguintes, pressupõe a aceitação geral de novos horários de trabalho que são consideravelmente «mais penosos».
«Mediante o cumprimento consecutivo dos objectivos de milhões de lucro colocados pela direcção, ano após ano, entendemos esta proposta como escassa, pouco ambiciosa e em nenhuma forma compensatória aos trabalhadores pelos bons resultados da empresa», lê-se.
Além disso, as estruturas sindicais lembram que a «criação de novos horários de trabalho, à revelia dos trabalhadores», além de ilegal, irá gerar «um clima de conflito generalizado, cuja responsabilidade é exclusiva da direcção da empresa».
Entre as reivindicações, os trabalhadores da Thyssenkrupp Elevadores exigem aumentos salariais, a redução da discriminação salarial, o enquadramento das categoriais profissionais em níveis com progressão bem definida, assim como melhores horários que permitam a conciliação do trabalho com a vida pessoal.
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