Trata-se, segundo o CESP (Sindicato dos trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal), de uma acção que visa exigir a valorização das carreiras destes trabalhadores, considerando que a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) rejeita não só a actualização do Acordo de Empresa dos seus trabalhadores, mas também a celebração de um Contrato Colectivo de Trabalho para os trabalhadores das santas casas de Misericórdia.
O CESP recorda que as instituições da UMP «receberam mais 145 milhões de euros do que em 2022 — mais 11% que no ano anterior, e com retroactivos a Janeiro», e agora pretendem «que a antiguidade passe a ser "valorizada" com apenas cinco euros a cada cinco anos — deixando trabalhadores com 30 anos de carreira a receber apenas 30 euros a mais que um trabalhador acabado de ser admitido», uma proposta inaceitável para o sindicato.
Por outro lado, o CESP acusa a UMP rejeitar a aplicação, aos trabalhadores das santas casas de Misericórdia, dos «direitos garantidos pela conquista da Portaria de Extensão do CCT das IPSS — tais como o direito ao pagamento de diuturnidades e o pagamento a dobrar pelo trabalho aos feriados».
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