O processo arrancou esta quarta-feira e vai decorrer em duas fases. Segundo informou ontem a empresa, na primeira, que decorre até à próxima terça-feira, o grupo irá aceitar as chamadas «candidaturas voluntárias». Na segunda, levará a cabo a «cessação de contratos de trabalho por iniciativa da empresa – após análise das candidaturas voluntárias».
Na comunicação assinada pelo Comité Executivo do grupo, argumenta-se que o objectivo, depois da junção das companhias, passa por «adequar e redimensionar a empresa para responder aos desafios de solidez, competitividade e sustentabilidade financeira, preparando-a para enfrentar as actuais e futuras condições de mercado».
No passado dia 1 de Outubro, as seguradoras Tranquilidade e Generali concluíram o processo de fusão das suas actividades em Portugal, depois de o grupo italiano ter comprado a Tranquilidade, no início deste ano.
Na informação enviada aos trabalhadores, a Generali dava conta de que «foi decidido, neste contexto, avançar com um plano de optimização e redimensionamento», partindo de um «processo de adesão voluntária aberto a todos» os trabalhadores que a ele «pretendam livremente aderir, embora sujeita à aprovação da companhia».
A Tranquilidade, recorde-se, foi uma marca do Grupo Espírito Santo (GES), tendo passado para o Novo Banco aquando da resolução do banco de Ricardo Salgado. Em 2015, foi comprada pelo fundo de investimento norte-americano Apollo, que um ano depois adquiriu também a seguradora do universo Banif (Açoreana), antes da resolução do banco, formando o grupo Seguradoras Unidas (Tranquilidade, Açoreana e Logo). Foi este grupo que a italiana Generali Seguros comprou em Janeiro.
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