Esta é mais uma situação que confirma «a degradação do serviço público de transporte fluvial», denuncia a União dos Sindicatos de Setúbal (USS/CGTP-IN) num comunicado. Devido a avarias constantes no dois novos ferries, «Almadense» e «Lisbonense», a Transtejo tem o serviço de viaturas «temporariamente interrompido».
A estrutura sindical refere ainda que a compra dos dois ferries por 15 milhões de euros «foi um negócio desastroso para a Transtejo» e considera que «a actual administração devia responsabilizar o construtor das referidas embarcações».
Segundo a USS/CGTP-IN, é necessário um plano urgente de manutenção para as empresas Transtejo e Soflusa, «de forma a que tais situações não se voltem a repetir», acrescentando que o que está em causa é a falta de ferries para fazer o transporte de viaturas na ligação Trafaria – Porto Brandão – Belém.
O comunicado refere ainda que estas situações «tiram fiabilidade ao serviço público de transporte fluvial» e levam os utentes «a procurar outros serviços de transporte, degradando deste modo a oferta pública de transporte que se exige».
Perante esta situação, a USS/CGTP-IN exige do Governo, nomeadamente do Ministério do Ambiente, e da administração da empresa a tomada de medidas imediatas para a salvaguarda do serviço público de transporte fluvial.
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