Sindicato espera que o caso sirva de exemplo a outros trabalhadores com vínculos precários

Tribunal obriga Hanon Systems a reintegrar trabalhadoras

A multinacional Hanon Systems, segundo maior grupo mundial na área da climatização para a indústria automóvel, foi condenada pelo Tribunal do Trabalho do Barreiro a reintegrar duas trabalhadoras despedidas de forma ilícita na fábrica de Palmela.  

As trabalhadoras resistiram à troca do seu posto de trabalho pelo pagamento de uma indemnização
Créditos / srar.com.br

Na sua página na Internet, o Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI) afirma que a reintegração justifica-se pelo facto de aquelas trabalhadoras «ocuparem postos de trabalho permanentes, sendo as respectivas funções absolutamente necessárias ao funcionamento normal e regular da empresa, e de responderem directamente às orientações dadas pela HANON há vários anos».

O sucesso da acção, revela o SIESI, deve-se ao facto de as trabalhadoras terem recorrido ao sindicato para lutar pela reposição da legalidade. Por outro lado, o sindicato afirma que o exemplo destas duas trabalhadoras, além de poder servir para muitos outros trabalhadores que se encontram confrontados com o trabalho precário, «é sobretudo valorizado pela sua resistência à troca do seu posto de trabalho pelo pagamento de uma indemnização».

Por acordo entre as partes, foi conseguida ainda a integração de outra trabalhadora, que recebeu o apoio do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul).

Até 2013, data em que se juntou à Visteon, a Hanon Systems era designada por Halla Climate Control.

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