Nos Estados Unidos, cerca de 20 cidades deram expressão ao apoio à Ilha, exigindo o fim do bloqueio e reclamando que Washington retire Cuba da lista arbitrária de estados patrocinadores do terrorismo.
Em concentrações e caravanas de automóveis, cubanos residentes nos EUA e amigos da Ilha exibiram cartazes, proferiram declarações e divulgaram textos nesse sentido.
Miami (estado da Florida) e Minneapolis (Minnesota) foram duas das cidades onde se realizaram mobilizações.
Uma pessoa solidária que viajou de Houston, no Texas, até Miami disse que estava ali para apoiar a iniciativa, reclamou o fim do bloqueio imposto pelos EUA a Cuba há mais de 60 anos e disse que ambos os países «têm de dar as suas mãos solidariamente», refere a Prensa Latina.
Ali, como noutros pontos dos EUA e do mundo, aproveitou-se a ocasião para prestar homenagem ao herói nacional de Cuba, José Martí, quando passam 170 anos sobre o seu nascimento (28 de Janeiro de 1853).
Em Minneapolis, no estado do Minnesota, os solidários com Cuba realizaram uma caravana automóvel pela região e discursaram para reafirmar o seu apoio à Ilha e exigir a Washington que retire o país insular da lista de alegados patrocinadores do terrorismo.
Estas iniciativas solidárias – que também têm expressão na América Latina, na Europa e África – ocorrem no último fim-de-semana de cada mês. A propósito da sua realização, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Cuba destacou a rejeição internacional do bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos há mais de 60 anos.
Na sua conta de Twitter, o ministro Bruno Rodríguez referiu-se às mostras de solidariedade, afirmando que, «com energias renovadas e inspirados nos ideais de Martí, amigos solidários e cubanos residentes no estrangeiro retomam em 2023 as caravanas e as Pontes de Amor para denunciar as carências e o sofrimento provocados pelo bloqueio às famílias cubanas».
Êxito do primeiro encontro do canal Europa por Cuba, em Sevilha
O evento, que decorreu na capital andaluza nos dias 27 e 28 de Janeiro, reuniu mais de 70 organizações e associações da Europa e da América, tendo vincado, tanto nas conferências e debates como na declaração final, a defesa da soberania da Ilha e a condenação do bloqueio económico, comercial e financeiro norte-americano a Cuba.
O I Encontro Internacional Europa por Cuba terminou com um apelo às organizações solidárias a unirem-se a um «tsunami mundial» de acções de apoio à Ilha e aos povos agredidos pelo imperialismo norte-americano.
O encontro internacional de solidariedade com Cuba, em Sevilha, tornou-se um fórum de apoio aos povos que enfrentam ataques pelo facto de terem decidido escolher um caminho próprio, referiram os organizadores.
Para José Antonio Toledo, Haydeline Díaz e Patricia Pérez, coordenadores da plataforma Europa por Cuba, que surgiu em 2020, o encontro ultrapassou as expectativas, tanto pela participação como pela profundidade dos debates.
Argélia envia 180 toneladas de ajuda alimentar para Cuba
O Crescente Vermelho Argelino (CVA) vai enviar para Cuba, por via marítima, 180 toneladas de bens alimentares, como azeite e açúcar, informou a agência APS.
Referindo que o envio se segue a instruções do presidente da República, Abdelmadjid Tebboune, a presidente do CVA, Ibtissam Hamlaoui, esclareceu este domingo que a ajuda ao país caribenho se justifica com o bloqueio e a devastação dos furacões.
A acção expressa «a solidariedade da Argélia com Cuba, país que sempre nos apoiou durante a revolução de libertação nacional», destacou Hamlaoui, acrescentando que o gesto se inscreve «no quadro de reforço dos laços de fraternidade e amizade entre os dois povos».
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