Os números são avançados pela Al Jazeera que os recebeu directamente do Dr. Marwan al-Hams, director dos hospitais do Ministério da Saúde de Gaza. Segundo o avançado, o ataque promovido pelas forças militares israelita conta também com crianças entre as vítimas.
Segundo os dados da Defesa Civil Palestiniana em Gaza, 80% dos mortos e feridos são crianças, o que revela a natureza do ataque promovido pelas forças sionistas. As escolas têm sido usadas como abrigos por palestinianos que são forçados a deslocar-se entre zonas da Faixa de Gaza, de modo a evitar ataques ou porque perderam tudo o que tinham.
Os alvos escolhidos parecem passar a ser prioridade de ataque para as forças armadas israelitas. Além destas duas escolas, Hassan Salama e al-Nasr, ambas na zona ocidental da Faixa de Gaza, no passado sábado uma outra escola localizada no bairro de Sheikh Radwan foi atingida por mísseis que mataram 15 pessoas.
Israel afirma, mas mais uma vez sem apresentar qualquer tipo de provas, que as escolas eram utilizadas pelo Batalhão Al Furqan do Hamas para esconderijo e estabelecer centros de comando de forma a preparar eventuais ataques.
Também à Al Jazeera, Nebal Farsakh, da Sociedade do Crescente Vermelho Palestiniano, disse que estes ataques foram «mais uma prova de que não há lugar seguro em Gaza». No início do presente mês, a ONU contrariou a narrativa de Israel, afirmando que mais de 86% da Faixa de Gaza já foi afectada pelas chamadas ordens de evacuação de Israel e que as denominadas «zonas seguras» têm sido, repetidamente, alvo de ataques.
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