Faixa de Gaza

A diplomacia palestiniana apontou como «crime de guerra» o assassinato em Rafah, perpetrado pela ocupação, de oito paramédicos do Crescente Vermelho, cinco elementos da Protecção Civil e um trabalhador da ONU.

Bruno Rodríguez, ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, apelou ao fim do «genocídio calculado» que as forças sionistas levam a efeito na Faixa de Gaza. «Deve cessar de imediato», sublinhou.

De acordo com a agência da ONU para os refugiados palestinianos, mais de um milhão de pessoas estão em risco de ficar sem comida no enclave, caso não seja permitida a entrada de mais abastecimentos.

Partidos de esquerda, sindicatos, organizações estudantis e de mulheres na Índia realizaram uma jornada em solidariedade com a Palestina, tendo exigido a declaração de Israel como «Estado de Apartheid».

Ella Keidar, uma militante comunista de 18 anos, foi ontem condenada a um mínimo de 30 dias de prisão militar por se recusar a integrar as forças de ocupação israelitas. «O meu país está a cometer um genocídio em Gaza».

Com a participação de deputados de diferentes grupos políticos, realizou-se esta quarta-feira no Parlamento Europeu uma acção de solidariedade com o povo palestiniano, dinamizada por João Oliveira.

Fontes médicas revelaram que, desde o reinício dos bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza, esta madrugada, pelo menos 326 pessoas foram mortas e mais de 660 ficaram feridas.

Detido pela ocupação há mais de 70 dias, o director do Hospital Kamal Adwan voltou a estar com um advogado, que confirmou a sua «moral», mesmo com os longos interrogatórios, espancamentos e torturas.

Comissão dos Assuntos dos Presos e ex-Presos e Sociedade dos Presos Palestinianos voltaram a acusar a ocupação israelita de submeter os reclusos palestinianos a tratamentos «cruéis e desumanos».

Mais de 850 profissionais da imprensa e do cinema dirigiram uma carta à BBC, acusando-a de «racismo» e «censura», depois de ter retirado um documentário sobre a Faixa de Gaza.

Um homem de 35 anos, levado da Faixa de Gaza a 3 de Março do ano passado, faleceu numa cadeia israelita, informaram organizações palestinianas de defesa dos direitos dos presos.

As forças de ocupação instalaram tanques no campo de refugiados de Jenin, este domingo, no âmbito de uma operação que já provocou dezenas de mortos e milhares de deslocados palestinianos.

As autoridades israelitas lançaram um concurso para construir perto de mil novas unidades habitacionais para colonos na Margem Ocidental ocupada, revelou uma organização não governamental.

Aproveitando o burburinho mediático que um jogo com o Real Madrid sempre gera, a bancada sul do Sadar, em Pamplona, mostrou apoio à Palestina e denunciou o genocídio cometido pelos sionistas.

As informações sobre tortura, maus-tratos e negligência nas prisões israelitas vieram a público após um primeiro encontro de Hussam Abu Safiya com o seu advogado, ao cabo de 47 dias de detenção.

Uma agência da ONU alertou para o ritmo a que se intensifica a deslocação forçada da população palestiniana no Norte da Cisjordânia ocupada, na sequência da ofensiva militar israelita iniciada em Janeiro.