O African Stream é uma plataforma pan-africana de meios de comunicação digitais baseada exclusivamente em plataformas de redes sociais, cujo objetivo é dar voz ao povo africano, assim como dar conta dos desenvolvimentos políticos no seu continente.
A acção do African Stream passa por projectar os movimentos anti-imperialistas do continente africano, dando espaço à luta libertadora dos povos contra aqueles que durante séculos procuram na sua acção perpetuar o colonialismo.
«Quando se trata de política interna africana, não tomamos partido. O nosso objetivo é expor as empresas multinacionais e os poderes externos que procuram extrair os nossos recursos e explorar a nossa mão de obra e, se tiverem parceiros locais no terreno, também os exporemos. O nosso objetivo é chamar a atenção para tudo o que é ilegalmente retirado de África, quer se trate de uma canção roubada a um artista africano ou de um tesouro africano que reside num museu europeu», pode ler-se no seu site.
Na passada sexta-feira 13, o governo dos Estados Unidos, pela voz de Antony Blinken, Secretário de Estado dos EUA, passou ao ataque e classificou o African Stream, que está sediado em Nairobi, no Quénia , de propagandistas do Kremlin.
De acordo com a plataforma, foi-lhes «colocado um alvo nas costas» e o que se verifica assim o confirma. Passadas 24 horas a página do YouTube do African Stream foi banida pelo Google e, pouco depois, as contas do Instagram, do Facebook e do Threads também. Assim como no caso do red. media, META e Google, sem nenhuma justificação censurou mais uma plataforma de média.
Conforme se pode ler no site do African Stream «estas são tentativas claras de nos intimidar e silenciar. Mas, como diz o provérbio africano: “O uivo das hienas nunca deterá o rugido dos leões”».
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