De acordo com os dados divulgados pelo presidente do CSE, Roberto Rivas, o líder da FSLN – que tem como vice-presidente a sua mulher, Rosario Murillo – obteve 72,5% dos quase 2,5 milhões de votos válidos.
Em segundo lugar, com 15% dos votos, ficou o candidato Maximino Rodríguez, do Partido Liberal Constitucionalista. Nenhum dos outros candidatos conseguiu ultrapassar os 5%.
Cerca de quatro milhões de nicaraguenses podiam votar numas eleições em que, para além do presidente e do vice-presidente da República, também eram eleitos 20 deputados nacionais, 70 a nível departamental e regional, e mais 20 para o Parlamento Centro-americano, informa a Prensa Latina.
De acordo com o CSE, votaram 68,2% dos eleitores, num processo marcado pelo civismo e onde se registaram apenas incidentes isolados. Desta forma, foi invalidada no terreno a tese da «abstenção massiva» avançada por alguma comunicação social.
O que ficou confirmado foi o grande apoio que as sondagens atribuíam à FSLN e a Ortega. O antigo combatente contra a ditadura de Anastasio Somoza, líder da Revolução Sandinista e presidente da Junta de Governo de Reconstrução Nacional deve tomar posse a 10 de Janeiro de 2017, assumindo a presidência do país da América Central pela quarta vez.
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