|Venezuela

Delegadas de 61 países no Congresso Internacional de Mulheres, em Caracas

Com o lema «Pela Paz e a Solidariedade entre os Povos», o I Congresso Internacional de Mulheres decorre até dia 22, tendo entre os seus objectivos apoiar a Revolução Bolivariana e a sua luta anti-imperialista.

Delegadas de 61 países acorrem ao Primeiro Congresso Internacional de Mulheres, que decorre até dia 22 em Caracas
Créditos / VTV

Numa conferência de imprensa realizada ontem na Casa Amarela (sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros), Gladys Requena, vice-presidente da área de Mulheres do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), disse que o encontro que hoje se inicia em Caracas deverá contar com a participação de mais de 700 delegadas, 400 das quais são venezuelanas. Mais de 300 virão de outros 61 países.

Precisou que foram feitos 314 convites a mulheres no estrangeiro: 16 de África, 39 da América do Norte, 134 da América Latina, 17 da Ásia, 25 das Caraíbas, 38 da América Central e 42 da Europa.

Nesta quinta-feira, tem lugar a recepção e acreditação das convidadas internacionais e nacionais, estando prevista para amanhã, dia 20, a sessão de abertura, que estará a cargo do primeiro vice-presidente do PSUV, Diosdado Cabello, informa o Correo del Orinoco.

Referindo-se aos objectivos centrais do encontro, Requena, que é também a segunda vice-presidente da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), destacou que o primeiro passa pelo apoio aos esforços da Revolução Bolivariana na sua luta contra o imperialismo, o capitalismo, o racismo e o colonialismo.

Outro objectivo, disse, será o da articulação de um mecanismo de solidariedade com as organizações de mulheres do mundo visando contribuir para as lutas anti-imperialistas.

Mesas de trabalho

No âmbito da iniciativa, que se prolonga até ao próximo dia 22 e que conta com a participação do Movimento Democrático de Mulheres (MDM), serão debatidos vários temas em diversas mesas.

O papel das mulheres na luta pela paz com justiça social e a autodeterminação dos povos estão entre as questões a abordar. As participantes irão também reflectir sobre a descolonização e a luta contra o patriarcado, o capitalismo e o racismo, bem como sobre as crises do capitalismo, o bloqueio e as medidas coercivas do imperialismo contra os povos.

Noutra mesa será abordado o papel das empresas de comunicação e a indústria cultural como instrumento capitalista, assim como o das economias feministas e modelos alternativos de produção social.

As mulheres na luta pela soberania e a autodeterminação dos povos, e a protecção das etnias indígenas, e a defesa dos processos revolucionários e progressistas no mundo serão também alvo de debate.

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