Cerca de cem delegados de duas dezenas de países – sobretudo europeus e latino-americanos – participaram, entre sexta-feira e domingo passado, no encontro solidário com Cuba que decorreu em Bilbau, por iniciativa do canal Europa por Cuba.
Embora a denúncia do bloqueio económico, comercial e financeiro imposto por Washington e a preparação de acções para o refutar tenham centrado o fórum bilbaíno, refere o portal cubainformacion.tv, foi igualmente expresso o «apoio incondicional à Revolução cubana no seu 65.º aniversário», e esteve sempre presente «o repúdio pelo genocídio sionista em Gaza e na Cisjordânia ocupada, bem como o apoio à resistência palestiniana».
No encontro da capital biscainha, defenderam-se as causas justas de outros povos que sofrem agressões, como o venezuelano e o nicaraguense, expressou José Antonio Toledo, andaluz que é um dos coordenadores do canal Europa por Cuba e dinamizador do fórum de natureza anti-imperialista.
Outro aspecto em destaque foi a condenação, pelos delegados ao encontro em solo basco, da inclusão da Ilha na lista unilateral, criada pelos Estados Unidos, de países alegadamente patrocinadores do terrorismo.
Unidade na acção para aprofundar denúncia das políticas de Washington
Os participantes no fórum defenderam a unidade na acção do movimento europeu de solidariedade com Cuba e decidiram reforçar a comunicação, de modo a potenciar a denúncia das políticas imperialistas de Washington e as suas consequências na Ilha, assim como acompanhar projectos de cooperação.
Neste sentido, revela a agência Prensa Latina, agendaram para Abril uma reunião com meios de comunicação e o início para breve das transmissões do canal em língua árabe, além das já habituais (castelhano e russo).
Anunciaram ainda a realização, em 2025, do terceiro encontro internacional Europa por Cuba, que se segue ao recém-concluído em Bilbau e ao primeiro, que teve lugar em Sevilha há um ano.
A nível europeu, o II Encontro Internacional Europa por Cuba contou com representantes de Alemanha, Andorra, Espanha, França, Itália, Noruega, Países Baixos, Portugal, Rússia (por videoconferência) e Sérvia; da América Latina estiveram delegados de Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Cuba, México e Venezuela. A estes, juntaram-se delegados palestinianos, saarauís e etíopes, indica o cubainformacion.tv.
Num fórum que reconheceu a solidariedade de Cuba com outros povos, rejeitou as campanhas de intoxicação contra a maior ilha das Antilhas e agradeceu o trabalho de deputados europeus no que respeita à condenação do bloqueio, os organizadores consideraram superadas as expectativas.
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