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Participação elevada dos venezuelanos no teste para as eleições de dia 20

O teste ao sistema eleitoral venezuelano, promovido pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), ficou marcado pela grande participação. O chefe de Estado sublinhou o direito do povo a votar em liberdade.

O teste eleitoral realizado este domingo na Venezuela ficou marcado pela alta participação
Créditos / eluniversal.com

Mais de 20,5 milhões de venezuelanos têm a direito a eleger, no próximo dia 20 de Maio, o presidente da República Bolivariana da Venezuela para o período 2019-2025. Já na eleição dos membros dos Conselhos Legislativos estaduais e municipais, que tem lugar no mesmo dia, podem participar quase 19 milhões de eleitores.

O calendário do processo eleitoral decorre sem problemas, depois de, no início de Março, a presidente do organismo eleitoral, Tibisay Lucena, ter anunciado que o acto eleitoral, inicialmente previsto para 22 de Abril, iria ter lugar a 20 de Maio.

Foi no âmbito desse calendário que ontem se realizou, por iniciada do CNE, o «teste ao sistema», com o propósito de familiarizar o eleitorado com os procedimentos necessários ao exercício do sufrágio e avaliar a capacidade logística.

De acordo com Tibisay Lucena, o teste decorreu em cerca de 500 locais de voto, onde funcionaram 1200 máquinas de votação.

Embora o período de funcionamento previsto fosse das 8h às 15h, Lucena explicou que foi necessário encerrar as mesas mais tarde, devido à grande afluência de votantes que, no lado de fora, esperavam em filas para participar no teste, informa a AVN.

«Sistema transparente»

O actual chefe de Estado e candidato à Presidência da República pela Frente Ampla da Pátria, Nicolás Maduro, também destacou a elevada participação no teste eleitoral.

Numa conferência de imprensa que deu em Caracas, após participar no teste, Maduro disse que a Venezuela é o único país a realizar quatro eleições em dez meses, «com as garantias devidas».

Defendendo «o direito do povo a escolher em liberdade o candidato da sua preferência», o chefe de Estado e candidato à reeleição qualificou a Venezuela como um «exemplo de democracia e soberania», sublinhando a «transparência do [seu] sistema eleitoral» – «uma realidade que se impõe às campanhas promovidas contra a Venezuela por sectores da direita nacional e internacional», frisou, citado pela Prensa Latina.

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