A UTE Alumbrado Pamplona, com 22 trabalhadores, é a empresa responsável pela manutenção da iluminação pública da capital navarra e, segundo explica o sindicato ELA, desde Fevereiro decorrem negociações com vista a alcançar melhores condições de trabalho.
No entanto, estas não avançam porque, denuncia o ELA, a administração se recusa a aceitar um acordo de empresa.
Entre outros aspectos, os trabalhadores reivindicam que esse novo acordo garanta aumentos salariais que estejam em linha com o índice de preços ao consumidor em vigor, bem como melhorias ao nível da conciliação familiar.
Considerando que a administração da UTE e o Município de Iruñea-Pamplona «estão a bloquear qualquer avanço nas negociações», os trabalhadores decidiram avançar para a greve no passado dia 26 de Maio, apresentando um calendário de nove dias de paralisação até 8 de Junho.
Posteriormente, anunciaram que estariam ainda em greve entre os dias 12 e 25 deste mês, tendo realizado várias concentrações frente à Câmara Municipal, uma delas com o lema «Pamplona apaga-se».
De acordo com o ELA, a adesão à greve tem sido total desde o início e, neste contexto, a empresa decretou serviços mínimos, aproveitando para «obrigar alguns trabalhadores a voltar ao trabalho» – facto que foi denunciado por diversas vezes à Inspecção do Trabalho. «A adesão continua a ser total», afirma o sindicato.
Luta na Michelin Lasarte
Denunciando que a administração da empresa de fabrico de pneus na localidade guipuscoana de Lasarte está a recusar-se a sentar-se à mesa com os representantes dos trabalhadores, na passada sexta-feira, dia 16, os sindicatos anunciaram que os operários iam voltar à greve.
Nesse dia e no fim-de-semana, as paralisações incidiram em determinadas zonas da produção e foram efectuadas por turnos. Para esta segunda-feira, revela o sindicato LAB, foi agendada uma greve em toda a unidade fabril.
Segundo informação veiculada antes das 7h, a adesão está a ser total e a produção está parada. Em comunicado, o sindicato apela à «unidade», porque em Lasarte «não mudou nada» e só com a luta dos trabalhadores se poderá levar a empresa a negociar e alcançar um «acordo com garantias».
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