Em causa está a mobilidade dos utentes, sobretudo daqueles que usam este meio de transporte nas deslocações diárias para o trabalho, particularmente dos concelhos de Alvito, Cuba e Beja.
Num comunicado enviado às redacções, o PCP denuncia a falta de «consideração» do Governo e da CP, pelos utentes da linha do Alentejo, «não prestando informações nem respondendo às instituições da região e em particular às autarquias servidas pelo comboio».
Sendo certo que os problemas neste troço de cerca de 60 quilómetros decorrem da falta de electrificação, obrigando à utilização de automotoras com mais de 50 anos, «lentas e com elevados custos de manutenção», os comunistas realçam tratar-se de uma «atitude grave» por parte de quem, «por dever, está obrigado a assumir responsabilidades».
No mês de Abril, o Parlamento aprovou recomendações dos comunistas ao Executivo de António Costa, onde se propunha a valorização da linha ferroviária do Alentejo. Volvido este tempo, lê-se no texto, «o que se esperava é que o Governo tivesse tomado as medidas necessárias desde logo e em respeito pela Resolução da Assembleia da República, em vez de deixar, com a CP, que a situação se agravasse».
A par da exigência de uma «clara resposta e solução» para este troço, o PCP defende que seja restabelecida a ligação directa no percurso Beja/Lisboa/Beja.
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