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Cercal do Alentejo recusa ficar sem GNR

A Junta de Freguesia de Cercal do Alentejo promove uma acção de luta pela manutenção do posto, este sábado, no lugar de Pouca Farinha, com a participação da Comissão de Utentes de Santiago do Cacém.

Créditos / Rádio Sines

A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Santiago do Cacém diz ter tido conhecimento, através da Junta de Freguesia, da redução de efectivos no posto da GNR de Cercal do Alentejo, no lugar de Pouca Farinha, e admite que este seja um sinal de que, «possivelmente esta Unidade venha a encerrar». «Não podemos aceitar e tudo faremos para reverter a decisão que prejudica esta Freguesia», afirma numa nota à imprensa.

No entender da comissão de utentes, que amanhã, pelas 11h, se junta ao protesto promovido pela Junta de Freguesia de Cercal do Alentejo, o encerramento do posto iria «causar ainda mais insegurança» e afectar o serviço público de resposta aos cerca de 3500 habitantes da freguesia. Neste sentido, insiste na exigência do reforço de militares da GNR.

Nos últimos meses, o posto de Cercal do Alentejo terá perdido metade do efectivo e a única viatura de que dispunha, o que motivou o envio de um requerimento à ministra da Administração Interna por parte dos deputados comunistas na Assembleia da República, no mês de Janeiro. Os eleitos alertavam no documento que os «demais postos da GNR se encontram a distâncias consideráveis», que chegam a ser «superiores a 30 quilómetros».

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