O protesto é convocado pelas associações de estudantes das escolas secundárias da Amora, Alfredo de Reis Silveira, Dr. José Afonso, João de Barros e Manuel Cargaleiro, que reclamam do Governo «responsabilidade e investimento».
Ao conjunto de reivindicações globais somam a exigência por melhores condições materiais e tecnológicas, e a melhoria das instalações sanitárias e dos balneários, destacando igualmente necessidades particulares em cada estabelecimento de ensino.
A retirada dos telheiros de fibrocimento e amianto, a instalação de um sistema de aquecimento e climatização e a construção de um pavilhão gimnodesportivo são algumas das carências apontadas.
«Nós não esquecemos o passado», afirmam num comunicado, salientando que as escolas públicas do concelho do Seixal não fogem à «política de desinvestimento e desresponsabilização» por parte dos sucessivos governos na área da Educação.
«Sabemos que nos cabe [...] convergir em torno dos problemas que a todos tocam e reivindicar a sua solução. Por isso, no próximo dia 20 de Março subscrevemos o apelo nacional "Estudantes em defesa da Escola Pública" e iremos entregar um abaixo-assinado», esclarecem no documento.
Tendo em conta os 45 anos do 25 de Abril, que este ano se assinalam, e o Dia Nacional do Estudante (24 de Março), enquanto homenagem «a essa corajosa luta dos estudantes que não baixaram os braços» e deram um importante contributo para o derrube do fascismo, os estudantes aproveitam para recordar que foi graças à Revolução dos Cravos que se conquistou, entre outros, o direito «a uma Escola Pública de qualidade, para todos».
A manifestação desta quarta-feira parte de cada escola secundária, pelas 8h30, em direcção à Câmara Municipal do Seixal.
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