Na convocatória para a acção desta tarde, a decorrer junto à Praça 8 e Maio, estes profissionais demonstram-se preocupados com as condições em que as maternidades de Coimbra actualmente funcionam e com a possibilidade anunciada pela ministra da Saúde, de incluir a nova maternidade no Bloco Central dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).
No entender dos clínicos, a proposta avançada por Marta Temido vai sobrecarregar «ainda mais» o espaço e agravar os problemas do trânsito e do estacionamento, agudizando o congestionamento de serviços que resultou da criação do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), com a fusão das duas unidades até aí existentes – Centro Hospitalar de Coimbra (CHC) e HUC.
«A Maternidade Bissaya Barreto e a Maternidade Daniel de Matos são serviços importantes, com profissionais de excelência, que sofreram com a deterioração das instalações e com o desinvestimento, agravados pela concentração da administração das unidades hospitalares de Coimbra, que desestruturou serviços, equipas e equipamentos», denunciam num comunicado.
Insistem que a construção de uma nova maternidade deve responder às necessidades actuais, sem «esconder que são necessários investimentos e intervenções urgentes para salvaguardar o funcionamento» das actuais maternidades. Entretanto, e até que se construa a nova unidade, os médicos exigem a aquisição de «equipamento moderno» e a contratação de pessoal, a fim de reforçar e rejuvenescer as equipas multidisciplinares.
Sulinham que a instalação da nova maternidade no espaço do Hospital Geral dos Covões «permitirá aproveitar a capacidade instalada e reduzir custos de implantação e de construção». Por outro lado, afirmam, seria uma «boa oportunidade» para reverter «uma dinâmica de perda de valências» naquele hospital.
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