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|Festa do Avante!

«Aqui estão os que não baixam os braços e não desistem de lutar por um mundo melhor»

Afirmação de Paulo Raimundo no encerramento da Festa do Avante!, onde, a propósito do Orçamento do Estado, desafiou «cada um» a assumir «as suas responsabilidades, sem jogos de sombras e sem manobras».

Os participantes no comício de encerramento da 48.ª edição da Festa do <em>Avante!</em>, que decorreu na Quinta da Atalaia, extravasaram o Palco 25 de Abril. Seixal, 8 de Setembro de 2024 
CréditosAntónio Cotrim / LUSA

O secretário-geral do PCP, no comício que este domingo encerrou mais uma edição da Festa do Avante!, alertou para «a perigosa agenda de exploração, destruição de serviços públicos e de alienação dos interesses nacionais do Governo PSD/CDS».

Perante uma plateia que extravasava o recinto do palco 25 de Abril, Paulo Raimundo sublinhou que perante este projecto «não se pode ficar em cima do muro, ou se governa para a maioria, ou se está ao serviço de uma minoria que se apropria de grande parte da riqueza que é criada».

Nesse sentido, afirmou que se impõe, desde já, dar uma resposta na votação do próximo Orçamento do Estado, não aceitando a «chantagem da instabilidade política» e considerando que a «verdadeira instabilidade é a da vida das pessoas e a essa os governantes, de hoje e de ontem, não responderam». Para o líder comunista, o que se impõe em relação ao Orçamento não é falar «de referendos, linhas vermelhas e ultimatos», mas sim responder «às grávidas que não conseguem ir a uma urgência de obstetrícia, aos trabalhadores e aos reformados sempre a fazer contas à vida, aos que não conseguem aceder à habitação, às crianças sem vaga na creche ou no pré-escolar, aos estudantes sem professores e sem condições financeiras para aguentar a universidade, aos imigrantes que passam por vezes anos a tentar regularizar a sua situação».

No seu discurso, o secretário-geral do PCP reafirmou também a solidariedade dos comunistas com «o corajoso povo palestiniano» que, em Gaza e na Cisjordânia, está a ser massacrado por Israel: «aqui não calamos o genocídio do povo palestiniano às mãos da máquina de guerra de Israel, com o apoio dos Estados Unidos da América e da União Europeia».

Entretanto, ainda a propósito da luta do povo palestiniano, Paulo Raimundo evocou o dia 6 de Setembro de 2003, quando Yasser Arafat, presidente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), estando «cercado em Ramallah pelo exército israelita, estabeleceu um contacto telefónico que permitiu que a sua voz fosse transmitida em directo aos participantes da Festa do Avante! e a todo o povo português».

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