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Aumento das pensões: quem tem menos recebe menos

O MURPI considera que a lei da actualização extraordinária das pensões não responde à necessidade de melhorar as condições de vida dos reformados e pensionistas.

CréditosMiguel A. Lopes / Agência LUSA

O Movimento Unitário de Reformados Pensionistas e Idosos (MURPI), considera que a lei aprovada na Assembleia da República «nem mesmo repõe o poder de compra das pensões».

Nesse sentido, sublinha que «quem tem menos recebe menos» e que a «actualização das pensões para 2025 não vai alterar o quadro de empobrecimento progressivo dos reformados e idosos», conforme alguns exemplos que apresenta: uma pensão de 500 euros em Janeiro tem um aumento 19,25 euros, enquanto uma pensão de 1600 recebe mais 72,25 euros.

Neste quadro, o MURPI reivindica o aumento de todas as pensões em 5%, num mínimo de 70 euros e a criação de dois novos escalões de pensões. Por outro lado, lembra que, no fim do ano passado, o «número de pensões inferior a 763,89 euros era de 1 560 960, 80 % das quais encontra-se abaixo do limiar da pobreza».

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